Educação

Crise da COVID-19: o estágio remunerado pode ser uma luz no fim do túnel



A pandemia do novo coronavírus tem impacto imediato na economia mundial e as consequências para a macroeconomia ainda são imprevisíveis. De acordo com a Agência Brasil,  a economia brasileira irá encolher 5,2% neste ano, como prevê a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo o órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina sofrerá a pior crise social em décadas, com milhões de pessoas passando por desemprego e pobreza.

São tantos os recordes deixados por essa crise relâmpago que, talvez, deveríamos pensar em parar no meio do caminho, tomar distância e olhar em perspectiva as estatísticas, todas pavorosas, que o dia a dia nos deixa. Até agora, as que continuam caindo, já não a conta-gotas e sim em avalanche, deixam uma enxurrada de más notícias impossíveis de se imaginar meses atrás.

Desde a Segunda Guerra Mundial, nunca tantos países ao redor do mundo fecharam escolas e universidades ao mesmo tempo e pelo mesmo motivo. Para se ter uma ideia, nesse momento são 138 países com instituições educacionais fechadas, 1,37 bilhões de estudantes fora da escola (representando mais de 3 em cada 4 crianças e jovens em todo o mundo) e 60,2 milhões de professores que não estão lecionando em salas de aula.

A pandemia de Covid-19 forçou instituições educacionais em todo o mundo a utilizar repentinamente ferramentas tecnológicas disponíveis há muito tempo para criar conteúdo e experiências de aprendizado remoto para estudantes. Educadores de todas as áreas estão experimentando novas possibilidades de ensinar - e isso é um grande avanço para um dos setores mais resistentes a mudanças e a adoção de novas tecnologias.

Embora saibamos que o impacto da pandemia será abrangente, o que isso significa a longo prazo para a educação e a forma como nos preparamos para ter uma vida produtiva?

Em qualquer situação, estudar é essencial, principalmente, quando se está buscadestaque e valorização no mercado de trabalho. Investir em aprendizado e em qualificação profissional é uma decisão assertiva.  Quando falamos em formação universitária, isso é ainda mais relevante. Afinal, ter um diploma de graduação faz com que seja possível acessar muitas oportunidades e consiga driblar as dificuldades.

Ao procurar vagas de emprego, você vai notar que a maioria delas exige ou recomenda formação superior de seus candidatos, pois o diploma universitário costuma demonstrar que o candidato tem os conhecimentos necessários para exercer a função. Estudar, portanto, é uma maneira de abrir novas portas e de poder acessar oportunidades únicas. Mais que preencher o seu currículo, oferece os conhecimentos para que você lide com problemas e encare os desafios da melhor forma. Em meio a isso, surgem durante o período de especialização, os estágios remunerados, que mesmo com a crise têm crescido.

De acordo com a Fundação Brasileira de Contabilidade, o Brasil possui 530.373 profissionais da área de Administração e Ciências Contábeis – sendo 65,8% graduados e outros 34,2%, técnicos. Só em 2019, 52.483 pessoas se formaram nestes cursos em universidades particulares e públicas do Brasil. No mesmo ano, Ciências Contábeis foi a 10ª carreira mais procurada no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Na nossa região, este cenário não se mostra diferente. Somente neste ano, a Fundação Educacional de Fernandópolis/FEF possibilitou a intermediação para vários alunos dos cursos de Administração e Ciências Contábeis.

Um desses alunos é o Bruno Henrique S. Silva que ingressou na instituição em 2013, no curso de Administração e, atualmente, está cursando Ciências Contábeis na FEF. “Estou no 7° período e  o curso superou totalmente minhas expectativas, além da excelência nas disciplinas, a faculdade me proporcionou através da indicação do coordenador do curso, Rogério Ribeiro, a oportunidade de trabalhar em uma grande empresa, mesmo com o país atravessando esta crise e pandemia. Sou muito grato a faculdade, ao corpo docente e indico a todos que queiram ter ótimas oportunidades no mercado trabalho”, relatou Bruno.


RECEBA NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP!
Receba gratuitamente uma seleção com as principais notícias do dia.

Mais sobre Mídia

Mais sobre Educação