Em reunião do Comitê de Contingência de Fernandópolis, na manhã desta quarta-feira,03, ficou determinado que as igrejas do município não poderão retornar suas atividades religiosas de qualquer natureza durante as próximas semanas.
A decisão tem como principal objetivo manter as medidas de combate ao coronavírus que vêm sendo desenvolvidas desde o mês de março em Fernandópolis, quando teve início o período de pandemia. Um dos principais fatores para a decisão foi a situação epidemiológica das cidades vizinhas que apresentam alto índice de ocupação nas Unidades de Terapia.
Em uso da palavra, o presidente do Comitê, Dr. Márcio Gaggini, sustentou a teoria que o distanciamento e o isolamento social são fundamentais para a contenção da COVID-19, que tem crescido de maneira significativa em toda região, bem como para evitar o colapso no sistema de saúde.
O prefeito André Pessuto, mais uma vez pediu o apoio e conscientização de todos nesse momento de crise. “Para que possamos controlar a situação com êxito, cada um deve fazer sua parte, sei o quanto as celebrações religiosas são importantes, mas o momento agora é de nos mantermos em alerta, saindo de casa apenas para os afazeres necessários e cuidar das nossas vidas e de nossos familiares. Só assim venceremos o coronavírus”, disse. A determinação foi publicada no decreto nº 8.628 - de 03 de junho de 2020.
Igrejas Evangélicas manifestam apoio ao Decreto
No final da tarde desta quarta-feira, 03, líderes das igrejas evangélicas de Fernandópolis, representando a AMEF (Associação Municipal de Pastores) se reuniram com o prefeito André Pessuto e o secretário municipal de Saúde, Ivan Veronessi, para manifestar apoio às medidas que determinam a permanência do fechamento das igrejas para a realização de reuniões ou cultos religiosos.
O encontro, transmitido ao vivo pelas redes sociais das igrejas evangélicas, foi realizado na “Comunidade Renovada de Fernandópolis, com a presença do pastor Francisco Biagge, que recepcionou os convidados, Flávio Lima, da congregação ‘O Brasil para Cristo’ - presidente da AMEF e Júlio Cesar, da ‘’Igreja Luz para os Povos’.
Na oportunidade, os pastores fizeram uso da palavra pedindo o apoio dos fieis para que respeitem o novo decreto, mantenham o isolamento social e permaneçam com suas orações domiciliares ao lado de suas famílias, até quando houver permissão para que se possa voltar as atividades normais.
