O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC conseguiu uma reunião com a direção mundial da Ford. Os funcionários saíram em passeata da sede da entidade até a praça da Matriz. Os comerciantes vizinhos à montadora também contabilizam reflexos negativos após o encerramento das atividades no ABC.
A expectativa é que 27 mil pessoas percam seus empregos; 2,8 mil funcionários da Ford, 1,5 mil terceirizados, além de 22,5 mil de setores relacionados. Somente o centro administrativo da empresa permanecerá funcionando, com 1,2 mil funcionários.
A Ford prevê gastar R$ 1,7 bilhão para encerrar suas operações no ABC – R$ 360 milhões na compensação de funcionários demitidos, concessionárias e fornecedores; R$ 100 milhões relacionados à depreciação acelerada e amortização de ativos fixos, como perda de valor de máquinas e estruturas que deixarão de ser utilizadas.
A Ford avalia que a maior parte dessas despesas serão contabilizadas em 2019, dentro dos 11 bilhões de dólares, que prevê para reestruturar seus negócios no mundo.
